Novembro Azul: servidores acompanham live “Cuidar da saúde também é coisa de homem”

Câncer de próstata é uma das principais doenças masculinas

O Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio da Coordenadoria de Apoio aos Servidores (Caps) e da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), realizou ontem (12) a live "Cuidar da saúde também é coisa de homem", com a médica Cibele Fabichak. No mês em que países de todo o mundo voltam sua atenção para as campanhas de conscientização sobre o câncer de próstata no movimento Novembro Azul, a médica abordou a saúde como um dos tabus reforçados pelo conceito de masculinidade. "Durante toda a história, o homem sempre esteve dentro do estereótipo da figura forte e vitoriosa, que bloqueia suas emoções e não demonstra fraquezas", disse a palestrante. Por essa razão, estar doente ainda é encarado por muitos como sinônimo de fraqueza e o cuidado com a saúde é classificado como feminino, o que dificulta o tratamento de doenças como o câncer de próstata (segundo tipo de câncer mais comum entre homens). "A virilidade, um conceito englobado pela masculinidade, é um privilégio para os homens. Porém, seu exercício passa a ser um peso quando transforma o conceito de 'ser homem' em um grande ideal de perfeição, inatingível e que coloca os homens em situação de vulnerabilidade." Fabichak destacou que, embora muitos homens ainda permaneçam aprisionados neste estereótipo masculino, no final dos anos 90 surgiu o conceito de um "novo homem", que reconfigurou a masculinidade e incluiu na pauta o cuidado com a saúde, especialmente a saúde sexual. A partir daí, diversos tratamentos – tanto estéticos, como sexuais e de saúde – passaram a ser mais aceitos, especialmente entre os mais jovens. A palestrante alertou que, embora tenham ocorrido avanços no cenário da saúde masculina, no Brasil, em média, os homens vivem cerca de sete anos a menos do que as mulheres. No caso do câncer de próstata, quando diagnosticado nas fases iniciais, as chances de cura são de 90%, daí a importância de se realizar exames, como o toque retal, periodicamente a partir dos 40 anos.

Comunicação Social TJSP – AA (texto) / AC (arte) imprensatj@tjsp.jus.br

 

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